Capri foi um capítulo à parte em nossa passagem pelo litoral da Campânia. O acesso à ilha pode ser feito por barcos rápidos ou ferryboats, com saídas a partir de Nápoles e Sorrento (20m, € 18). Há também a opção de sair pelas praias da Costa Amalfitana durante a alta temporada. Embarcamos em Salerno, onde estávamos hospedados, no primeiro barco do dia. A passagem custou € 22 por pessoa e a viagem demorou 2h, pois paramos em todas as praias da costa. Ganhamos uma vista maravilhosa das encostas e suas construções neste trajeto. Alguns preferem a vista da estrada, mas nós nos encantamos mais com o que vimos do barco.
A cor do mar Mediterrâneo é maravilhosa nesta região, oscilando do turquesa ao azul índigo nos pontos mais profundos. Lindo de ver, difícil descrever em palavras.
A ilha é dividida em duas cidades localizadas no alto da montanha: Capri e Anacapri. Capri é a badalada, enquanto Anacapri é mais tranquila e com ares de cidade do interior. A forma mais rápida para ir da Marina Grande (porto) aos centrinhos é subir pelo Teleférico (funicular). Pode-se também pegar o miniônibus, ambos por € 1,80 por trecho. Durante a alta temporada, a ilha ferve e há filas para tudo. Neste período, é comum esperar por mais de 1h para pegar ônibus ou teleférico.
Para quem quer viver seu momento de celebridade, os taxis são carros conversíveis, novos ou antigos, normalmente coloridos. É comum as passageiras entrarem no clima usando chapéus, echarpes e óculos escuros. Trajetos curtos são cobrados pelo taxímetro e, como referência, até a Piazzetta fica menos de € 20. Em baixa temporada os motoristas são mais flexíveis e é possível negociar por período ou trajeto antecipadamente.
Optamos por explorar a ilha no nosso estilo: alugando uma scooter. Há várias empresas oferecendo este serviço próximas à Marina. Os atendentes costumam ser atenciosos e, além de fornecer mapas, orientam quanto a onde ir e quais caminhos seguir. É importante notar que nos centrinhos de Capri e Anacapri não é permitido entrar de scooter ou carro.
A piazzetta, localizada no centrinho, é o coração de Capri. Abriga hotéis 5 estrelas, restaurantes sofisticados e uma enorme concentração de lojas de grife de alta moda. Os bares da praça são os melhores locais para ver e ser visto, ficando lotados de turistas.
Anacapri é menos movimentada e preserva uma aura de cidade pequena. No meio do dia, o maior movimento em suas calçadas é de crianças indo à escola e moradores conversando despreocupadamente. O comércio, voltado ao artesanato e outros produtos locais, fecha para o almoço e só reabre no final da tarde! E isto vale para todos os tipos de comércio: padarias, gellaterias e até farmácias. Encontramos máquinas de venda automática com ítens de primeiros socorros e higiene pessoal, para os horários em que as farmácias estão fechadas.
Da Marina Grande partem barcos para passeios em torno da ilha. O mais famoso é o que leva à Gruta Azul, um dos destinos mais “ame-o ou odeie-o” da Europa. Trata-se de uma gruta com uma entrada muito pequena, de 1m de altura e 2m de largura. Os visitantes precisam deitar-se em um pequeno barco a remo para conseguir entrar. O local é escuro, mas a luz do sol reflete no mar por outra abertura, iluminando-a com um azul maravilhoso.
Gruta Azul seria uma experiência fantástica, não fosse o tempo enorme que se espera nas filas do lado de fora. Mesmo na baixa temporada, aproximadamente 1h de espera para menos de 3 minutos dentro da gruta. Além disto, o passeio é salgado: € 14 no barco até a entrada, mais € 14 para o barquinho a remo e gorjeta no final. Se quiser fazer o passeio, recomendamos informar-se com antecedência. Os horários mudam em função da maré e a entrada pode ficar restrita às primeiras horas do dia. Não dermos a sorte de poder visitar o local. A maré estava muito cheia e impedia o acesso à gruta. Chegamos por terra apenas até o lado da entrada que estava submersa.
Outro cartão postal de Capri são os faraglionis, três picos de rocha de até 100m de altura erguidos no mar. Apesar da melhor forma de visitá-los ser de barco ou lancha, podem ser vistos a partir da Punta di Tragara, localizada no extremos oposto da Marina Grande.
Um dos lugares de que mais gostamos foi o Farol de Capri. A praia tem uma beleza natural espetacular, com rochas em volta e mar aberto. É o ponto mais ensolarado da ilha, com boa estrutura de bar e espreguiçadeiras para turistas. Ficamos um pouco apreensivos com jovens se jogando ao mar do alto de rochas com uns 30m de altura, mas nem isto tirou o brilho do local.
Nossa opinião? Capri é maravilhosa e merece ser visitada. De preferência não em um bate e volta, como muitos fazem, mas com tempo disponível para explorar os cantinhos deste pedaço de paraíso.
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O post tá muito informativo, sem contar que as fotos estão maravilhosas!!! Vontade de conhecer logo! Pena que temos aqui uma fila grande de destinos, kkkkk
Fiquei encantada com a paisagem e a descrição dos muitos passeios que vocês fizeram. E muito surpresa ao final do texto, quando disseram que tudo foi um bate e volta.
Belas descrições….me trouxe gratas recordações, pricipalmente da cor do mar e das sinuosas estradinhas escavadas nas encostas…..
Essa descrição detalhada , nos faz lembrar de nossa estada há 45 anos , mas tivemos sorte. Pudemos visitar a Gruta Azzurra